Descrição Geral
“O que eu vi na América” é, à primeira vista, um simples relato da viagem de G. K. Chesterton aos Estados Unidos, em 1921, para uma série de palestras.
Mas a primeira vista com frequência engana. E o que começa como um despretensioso diário transmuta-se, sem maiores cerimônias, numa profunda reflexão sobre a essência, as origens e os destinos de uma nação.
Para se ter uma ideia, a obra inicia com relato da entrevista de Chesterton no consulado americano, uma passagem que pode arrancar gargalhadas ao homem mais sisudo, em que o autor conta a experiência de responder a um formulário de teor altamente ideológico e maluco. Virem-se as páginas até os capítulos finais, porém, e tudo mudou. Lá está o autor a defender com paixão a visão de que nada além de uma experiência mística pode fundamentar a democracia verdadeira, se esta não se deve degenerar na mera servidão a uma oligarquia.
Esse é o espectro da obra. Entre o início e o fim, encontraremos vivíssimas descrições, relatos tanto cômicos quanto comoventes, notas e análises de espantosa profundidade ? em suma, Chesterton no auge de suas forças literárias e analíticas.
É notável a estrutura que sustenta os capítulos. Chesterton parte de meditações quase ingênuas sobre cartões postais bem americanos ? a saber, os hotéis e a Broadway ? avança pelos meandros da alma ianque, indo arrematar a discussão nos píncaros elevados da política. Ao chegar aí, Chesterton explica as causas e as consequências da posição de proeminência que a América ganhava no cenário geopolítico, bem como dos sinistros planos de governo mundial que estavam sendo gestados em seu seio na época em que o livro foi escrito.
As observações de Chesterton sobre tão grandes, complexos e obscuros acontecimentos políticos bastam para recomendar esta leitura. Mas o leitor calejado já sabe que nunca, jamais para por aí. Depois das observações esclarecedoras, seguem-se as geniais mas inquietantes previsões do vate inglês.
Elas se elevam como a água dos gêiseres, subitamente, na forma de graves alertas. Os alertas foram dados. Depois, como costuma acontecer, eles foram ignorados. Agora eles são os fatos consumados do tempo. Para dar só um exemplo eloquente, Chesterton avisa que os grandes monopolistas estavam prestes a se aliar aos comunistas na construção do perfeito estado de servidão. Ele disse e aconteceu.
E como essa, muitas outras se encontram. Em relação a nós que o lemos hoje, e que estamos em geral alguns passos atrás na grande marcha histórica, convém lermos com atenção o que Chesterton anuncia para o futuro. Isso por dois motivos:
1) porque o que já aconteceu em outros lugares bem pode, mutatis mutandis, acontecer aqui; e
2) para nos prepararmos para reagir.
Chesterton ? quem o conhece, sabe ? não é nenhum pessimista desiludido com os rumos do mundo; também não é nenhum otimista bobalhão. Seu olhar, ainda que terno, humano, tem certas qualidades do aço: ele não se verga para nenhum lado, mas é firme ao ponto de captar a realidade, por amor a ela. E em O que Eu Vi na América Chesterton faz observações, previsões ? e algo mais.
Elas se elevam como a água dos gêiseres, subitamente, na forma de graves alertas. Os alertas foram dados. Depois, como costuma acontecer, eles foram ignorados. Agora eles são os fatos consumados do tempo. Para dar só um exemplo eloquente, Chesterton avisa que os grandes monopolistas estavam prestes a se aliar aos comunistas na construção do perfeito estado de servidão. Ele disse e aconteceu.
Autor: G.K.Chesterton
Edição: 1ª Edição
Editora: Sociedade Chesterton Brasil
Idioma: Português
Acabamento: Brochura - 320 páginas - Miolo em papel de leitura suave
Dimensões: 27x18x9 cm
Peso: 0,800 Kg
ISBN: 9786587043388
Contém:
1 Caixa personalizada com a temática do livro.
1 Cartão de viagem com a foto de Chesterton e sua esposa.
1 Camiseta Clássica CHEsterton
1 Marca-Páginas Personalizado
Entrega em 60 dias úteis.